6 passos da guarda e adoção responsável de gatos

Ter um animalzinho de estimação é muito bom, seja gato, cachorro, peixe, calopsita. Eles são uma ótima companhia, quando filhotes são muito fofinhos e adoráveis. Mas adquirir um animal é muito mais do que apenas brincar e desfrutar de momentos de alegria e amor. Ter um pet é como ter um filho, é responsabilidade para uma vida inteira.

Apesar de muitas campanhas falando sobre guarda responsável, muitas pessoas ainda não entendem muito bem o que isso significa. Por isso vamos tentar esclarecer essa ideia e divulgá-la com a ajuda de nossos leitores.

Pense antes de comprar ou adotar gato

Devemos ter em mente que um animal não deve ser adotado ou comprado por impulso. O fato de a criança da casa estar insistindo em ter um animal de estimação porque o coleguinha tem não é um motivo bom o suficiente. Ela provavelmente não cuidará do animal e a responsabilidade cairá sobre os pais, que muitas vezes não têm tempo para dedicar ao pet.

Outro motivo bastante comum é a pessoa ficar encantada com a beleza da raça do gato e não levar em conta o comportamento mais ativo dos exemplares ou até mesmo um miado mais insistente que acaba por irritar os tutores.

Se encontrar um gato perdido na rua e não puder cuidar com bastante dedicação é melhor deixá-lo em uma ONG para outra pessoa com mais disposição adotá-lo. Então, antes de agir impulsivamente, caso a família decida adquirir um bichinho de estimação, lembre dos seguintes pontos:

1. Expectativa de vida do gato 

Um gato vive em média 16 anos. Logo, são pelo menos 16 anos de cuidados com o gato, atenção e higiene. Na idade mais avançada, o gato idoso vai precisar de mais cuidados, visitas frequentes ao veterinário, às vezes, medicações de uso contínuo. Tudo isso implica gastos.

2. Informe-se quais são os cuidados com o gato

Sempre pesquise as características do animal que pretende ter. Um gato vira-lata ou um de raça? Um anuário como este, por exemplo, consegue te dar uma visão maior dos cuidados necessários com cada raça. Você notou que alguns felinos possuem pelagem longa e precisam de escovações diárias? Você terá tempo para isso? É algo importante em que pensar! Se informe também se ela é indicada para interagir com crianças e outros animais, se você os tiver em casa. Doenças específicas de cada raça e alimentação também devem ser levadas em conta. 

3. Ajuda de um médico veterinário

Se precisar de mais orientações, procure o veterinário da região. Ele pode ajudar a elucidar suas dúvidas. 

4. Quanto custa cuidar de gato?

Algumas pessoas visitam ONGs e acabam adotando um felino com algum tipo de problema por dó. Mas se esquecem de que os gastos com esses animais tendem a ser o dobro, por isso acabam se desfazendo do felino, nos melhores casos eles apenas o devolvem para a instituição.

A minha dica é que o futuro tutor faça uma estimativa dos gastos mensais com alimentação do gato e deixe sempre uma reserva para casos de emergência. Nunca se sabe quando o novo membro da família pode ficar doente. É bom estar prevenido. Eu costumo orientar meus clientes a fazer a “caixinha do gato”. Sempre que puder, coloque um dinheiro na caixinha e todo início de mês uma quantia um pouco maior. Assim, quando precisar, terá um bom montante para custear a despesa extra. O que não vale é deixar o gato sofrendo, em alguns casos ele não vai melhorar sozinho, então, não adianta ficar esperando.

5. Tempo para brincar com gato

Disponibilize tempo para seu aminal de estimação. Mesmo que ele não seja muito chegado a colo e brincadeiras mais intensas, encontre aquilo que ele gosta mais de fazer, ou simplesmente faça carinho quando ele estiver deitado ao seu lado. Qualquer que seja a atividade, dê atenção ao seu bichano.

6. Evite passar longos períodos longe dele

Por mais que os mitos populares digam o contrário, gatos, assim como cães, sentem muita falta dos tutores. Às vezes, a saudade é tanta, que param de comer e ficam severamente doentes, podendo até morrer. Vai fazer aquela viagem de 3 meses? Melhor levar o bichano junto! Mas se não for possível, deixe-o com alguém de quem ele gosta muito. A pessoa com quem ele vai ficar deve prestar atenção em qualquer mudança de comportamento ou na alimentação. Pode ser que ele precise visitar o veterinário.

Fonte: Revista Pulo do Gato

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