Mudança brusca de temperatura com dias mais curtos e noites mais frias, além da baixa umidade são características comuns de estações como outono e inverno que são sentidas por humanos e animais.
Tosse seca, forte e persistente, febre, falta de apetite e apatia são alguns dos sintomas de um velho problema — a doença respiratória infecciosa canina (DRIC), popularmente conhecida como tosse dos canis ou gripe canina. É uma enfermidade contagiosa e aguda, que afeta principalmente o trato respiratório superior dos animais. Seu contágio se dá pelo ar ou por contato direto com animais infectados.
Uma das principais responsáveis por sintomas respiratórios agudos e até de quadros mais complicados com pneumonia associada, a DRIC pode ser causada por diversos patógenos, associados ou não. “Os principais são Bordetella bronchiseptica, Adenovírus tipo 2 (CAV-2) e Parainfluenza (CPIV). Graças aos avanços da medicina veterinária, todos eles podem ser prevenidos”, explica a médica-veterinária Fabiana Avelar, Gerente de produto de Animais de Companhia da Zoetis.
A maneira mais eficaz de proteger o cão contra a DRIC é a vacinação. Há hoje no mercado três opções de proteção contra Bordetella bronchiseptica — oral, intranasal e injetável. Todas podem ser aplicadas a partir de oito semanas de vida e devem ser reforçadas anualmente. A intranasal e a oral são vacinas de dose única; a injetável é aplicada em duas doses.
Em relação à imunidade, as vacinas orais e intranasais proporcionam resposta mais rápidas quando comparadas as injetáveis. A oral tem como vantagem sobre as outras a facilidade e a praticidade da aplicação.
“Todas elas são seguras e efetivas. Cabe ao médico-veterinário e ao tutor avaliarem qual das opções é a mais adequada ao animal”, pontua Mariana Guedes, a médica-veterinária, Coordenadora Técnica de Animais de Companhia da Zoetis.