A visita periódica e regular a um veterinário é fundamental para garantir a saúde e a longevidade do seu animal de estimação.
Assim como os humanos, além de amor, carinho, água e comida, os animais de estimação também precisam realizar um check-up para monitorar se o organismo está funcionando normalmente ou se há alguma alteração. Porém, no caso deles, a indicação é que esses exames sejam realizados, pelo menos, duas vezes ao ano.
Em conversa com a farmacêutica da Fórmula Animal Farmácia de Manipulação Veterinária, Renata Piazera, destacou os cinco principais motivos para realizar o check-up regularmente nos pets.
Acompanhe!
1. PREVENÇÃO DE DOENÇAS
Os exames de rotina são a melhor forma de prevenir doenças e conseguir diagnóstico precoce. Durante as consultas, o veterinário se baseia, principalmente, nas informações fornecidas pelos donos dos animais, por isso é de extrema importância que o responsável pelo animal responda todos os questionamentos do profissional, relatando qualquer alteração de comportamento. Pode acontecer, por exemplo, de o animal nascer com alguma doença ou desenvolver uma enfermidade que os sintomas demorem a aparecer. Nesses casos, o diagnóstico precoce pode fazer toda a diferença na qualidade de vida do animal e da eficácia do tratamento.
2. VACINAS EM DIAS E CONTROLE DE CARRAPATOS, PULGAS E VERMES
Desde seu nascimento até a velhice, os animais de estimação precisam de determinados cuidados para garantir a sua saúde. A prevenção de doenças, principalmente em filhotes, é realizada por meio das vacinas e, para diminuir o estresse do pet nesses momentos, é fundamental que ele esteja habituado com a rotina de ir ao consultório e ser examinado pelo veterinário. No caso dos cães, por exemplo, há vacinas que não podem deixar de serem aplicadas: múltiplas virais, como a V8 e V10, que protegem contra a leptospirose, parvovirose, coronavirose, hapatite infecciosa canina, adenovirose, parainfluenza e cinomose; contra a gripe, que imuniza contra bordetellabronchiseptica e parainfluenza tipo 2, conhecida como tosse dos canis; e a antirrábica, prevenindo a transmissão do vírus da raiva, que afeta o sistema nervoso e a coordenação motora dos animais e é fatal se contraída nos humanos.
Junto com as vacinas, também é importante manter cães e gatos medicados contra pulgas, carrapatos e vermes. Geralmente, as pessoas só percebem que os animais estão com estes parasitas depois que os sintomas aparecem e o tratamento acaba sendo mais longo.
3. FÉRIAS MAIS SAUDÁVEIS
Muitos brasileiros se programam para viajar e aproveitar o período de férias ou feriados prolongados. Porém, é preciso programar também a ida do animal de estimação ao veterinário e evitar surpresas desagradáveis, seja para quem irá levar o pet na viagem, deixá-lo com algum amigo ou parente e, até mesmo, se for ficar em um hotel para animais. Nestes casos, o check-up será fundamental para prevenção de possíveis doenças ou agravamento da enfermidade existente. Durante a consulta, peça para que o profissional faça um checklist de itens que não podem faltar durante a viagem, mas se o animal de estimação for ficar com parentes ou em hospedagem especial, a dica é deixar o telefone do veterinário que costuma consultar. Assim, as chances do passeio ser mais tranquilo é ainda maior.
4. SAÚDE BUCAL EM DIA
Poucas pessoas sabem, mas manter a higiene bucal do animal em dia também é uma forma de prevenir doenças. As bactérias presentes na boca dos bichinhos podem causar problemas cardíacos, além de gengivite. Já existem no mercado escovas e pastas de dente especiais para os animais de estimação, mas se o dono tiver dificuldade em controlar o bichinho na hora da escovação, o veterinário pode ajudá-lo durante a consulta. Como diz o ditado, ”a saúde começa pela boca” e nos pets não é diferente.
5. CONTROLE DE OBESIDADE
O excesso de peso pode indicar que algo está errado com o animal de estimação. Geralmente, a obesidade é provocada por sedentarismo, má alimentação e estresse, podendo causar diabetes, problemas nas articulações, doenças cardíacas, respiratórias e circulatórias. Cerca de 30% dos cachorros e 25% dos gatos são obesos. Para evitar que o pet sofra deste mal, o proprietário deve incentivá-lo a praticar atividades físicas, como correr atrás de algum brinquedo ou fazer caminhadas, manter uma alimentação em quantidade adequada e não se esquecer das consultas de rotina, pois, em alguns casos, a obesidade pode ter um fator genético.