Conheça os benefícios da terapia com animais para idosos

O vínculo emocional que surge entre as pessoas e os animais é incondicional e muito benéfico. De facto, inúmeros estudos afirmam que passar tempo com animais de estimação ajuda a baixar a pressão arterial e a frequência cardíaca.

Além disso, desfrutar da sua companhia reduz o stress e a ansiedade, o que melhora o bem-estar e a qualidade de vida. Também combate a solidão das pessoas mais velhas e evita um estilo de vida sedentário.

Os terapeutas do Grupo ORPEA verificaram que os vínculos emocionais gerados nas Terapias Assistidas por Animais (TAA) oferecem uma fonte inesgotável de recursos terapêuticos para lidar com diferentes patologias.

E o melhor é que eles ajudam a envolver o residente na terapia proposta de maneira subtil, mas que, em muito pouco tempo, oferece benefícios físicos, sociais, emocionais e cognitivos aos residentes.

As terapias com animais são intervenções diretas com objetivos definidos, das quais participam animais que atendem a critérios específicos. Nesse sentido, é importante ter um planeamento prévio e um programa terapêutico estruturado, além de se monitorizar, registar e avaliar os resultados.

E o mais importante, a participação controlada de um animal, que funciona como um facilitador para alcançar os objetivos. Embora cães e gatos sejam os animais mais comuns nesse tipo de terapia, aves, furões etc. também podem intervir.

As terapias com animais tornaram-se, portanto, em mais uma alternativa para trabalhar com os residentes para melhorar a sua qualidade de vida. Na ORPEA terapias saudáveis ​​e benéficas são promovidas e motivadas. Os profissionais do Grupo tentam tornar as sessões divertidas e tentam criar uma ligação especial entre os animais e os residentes.

A resposta física e cognitiva às terapias com animais é especialmente positiva em pessoas com Alzheimer ou demência avançada. Muitos residentes demonstraram um forte vínculo emocional com os cães e gatos que visitam as residências.

Os moradores transmitem as boas lembranças que tiveram na juventude com um animal, e esse vínculo é inato, e é comum que os residentes com demência se lembrem do nome do animal de estimação.

Além disso, os terapeutas garantem que essa relação de afinidade é tão forte que consegue, em poucas sessões, gerar um nível de estímulo tão alto que se observam resultados em pouco tempo. Essas conexões geram sentimentos, lembranças e carinho, que mais tarde são refletidos noutras atividades com outros profissionais.

Praticamente todos os residentes podem participar na terapia assistida por animais, pois os seus propósitos e benefícios terapêuticos são imensos: aumenta a mobilidade e melhora os recursos funcionais. Por exemplo, quando um residente acaricia um gato, a recuperação funcional das mãos está a funcionar;

Melhora as funções cognitivas, através de exercícios que geram uma ligação emocional com os residentes que são afetados cognitivamente. O contato com cães e gatos permite-lhes recordar e estimular a memória;

Durante a terapia, os residentes expressam emoções: recebem e dão carinho, o que permite aprimorar as habilidades sociais e de comunicação do residente, bem como a interação com o meio ambiente;

Passear com cães, alimentá-los ou escovar o pelo faz com que as pessoas dependentes se tornem cuidadoras, melhorando a sua autoestima;

Reduz a sensação de solidão. Os níveis de stress e os quadros de depressão diminuem. Isso permite a redução do uso de medicamentos;

Para além disso essas atividades são muito divertidas e por isso são muito bem recebidas pelos residentes o que permite criar um reforço positivo no sénior, que deseja repetir a atividade e, dessa forma, é possível atingir os objetivos relacionados com a reabilitação física e cognitiva. Todas as atividades são adaptadas às capacidades e ao grau de dependência do residente.

Fonte: Indice.eu / Grupo ORPEA

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