Cães, gatos e outros animais de estimação deixaram de ser apenas animais de estimação para se tornarem membros da família. Não é incomum que sejam os mimados da casa, porque nos dão seu amor incondicionalmente.
Infelizmente, eles não podem nos acompanhar por toda a vida, pois geralmente vivem entre 10 e 15 anos. Quem já perdeu um bichinho de estimação sabe que é uma dor indescritível e que enfrentar sua morte não é fácil.
No entanto, é possível que as pessoas que não têm um companheiro peludo em casa não compreendam plenamente os sentimentos vivenciados nesses momentos. Será que é exagero ou a dor da morte de um pet pode mesmo ser comparada à de um familiar?
Explicação científica
Segundo pesquisa conduzida pelo psicólogo John Archer, da Universidade de Lancaster, no Reino Unido, donos de pets podem ter mais satisfação em suas interações com os animais do que com humanos, porque os bichinhos fornecem um tipo de relacionamento incondicional que normalmente está ausente daqueles com outros seres humanos.
Em artigo publicado na Psych Central, a psicóloga Julie Axelrod acrescentou que, às vezes, perder um animal de estimação pode ser ainda mais difícil de superar do que a perda de um amigo ou familiar, porque faz parte de nossa rotina e vida diária.
Além disso, a companhia de nossos animais de estimação faz com que o corpo libere hormônios e substâncias químicas que nos fazem sentir conectados a eles. Portanto, esses sentimentos de bem-estar desaparecem quando eles morrem. E o luto pode ser mais difícil de suportar porque não é levado com a mesma seriedade do que quando uma pessoa morre.
A recomendação é que não devemos apressar o processo de luto e aproveitar o tempo para superar a perda. E o mais importante: se alguém próximo a nós perde seu animal de estimação, devemos dar-lhe todo o nosso apoio e compreensão.
Fonte: Portal VIX – Matéria traduzida do original de VIX espanhol, do autor Daniela Flores.