A maioria dos profissionais investe em qualificação e se dedica à carreira para um dia se tornar um alto executivo. Habilidades de liderança, contudo, não são desenvolvidas apenas em cursos de MBA. Pelo contrário, podem ser conquistadas em casa, com nossos melhores amigos. Pesquisa da Kelton Research para o Banfield Pet Hospital aponta que competências de gestão podem ser aprendidas com um cachorro.
O levantamento, divulgado este mês, aponta que 93% dos executivos norte-americanos cresceram com um animal de estimação — 83% deles tinham um cachorro. Além disso, 78% dos líderes atribuíram, parcialmente, o sucesso da carreira à criação do cão.
“Reconhecemos há muito tempo o vínculo especial entre as pessoas e seus animais de estimação, bem como o impacto positivo que os pets têm em nossa sociedade”, disse Brian Garish, presidente do hospital veterinário.
Além de estimular o carinho e a empatia, o contato com o cachorro também leva seus donos a ter mais responsabilidade. Não à toa, o levantamento, realizado com 857 norte-americanos, destacou que o melhor amigo do homem é capaz de desenvolver em nós, humanos, habilidades como disciplina (92%) e organização (79%).
Qualidade de vida
O cachorro também é um incentivo para que crianças e adolescentes pratiquem atividades simples, mas necessárias para uma melhor qualidade de vida, como passear na vizinhança e correr no parque.
Passeios regulares geram benefícios impressionantes. Levantar-se ajuda a pensar e a manter o ânimo elevado, de acordo com uma pesquisa de Harvard.
Mas se você não cresceu com um cachorro, nunca é tarde para começar. A pesquisa do Banfield Pet Hospital mostra que executivos administram melhor o tempo (86%) e são capazes de ser multitarefa (86%) por causa da influência de seus animais de estimação.
E não é só isso: 60% dos entrevistados garantem que se relacionam melhor com os colegas do trabalho e 80% se sentem mais ligados aos amigos que também têm cachorros.
“Nossa pesquisa nos leva a crer que os animais de estimação podem nos ajudar em nossa formação como seres humanos”, afirma Garish.