Da redação
Médicos e outros profissionais que assistem a terceira idade já reconhecem que o convívio com animais de estimação podem melhorar a qualidade de vida das pessoas, mas, especialmente daquelas que já passaram dos 60 anos de idade. De acordo com eles, o convívio entre os pets e os idosos ajuda a diminuir a incidência de doenças e a evitar a depressão.
Dados da Associação Brasileira de Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) indicam que, só em 2017, foram gastos cerca de R$ 19 bilhões neste setor, representando um aumento de 5,7% em relação ao ano anterior. A previsão para 2020 é que esse número cresça para R$ 20 bilhões.
Em paralelo, um estudo do IBGE aponta que grande parte dos gastos com animais domésticos é feita por pessoas idosas. De acordo com o levantamento, a justificativa é que, com a saída dos filhos de casa, seja para casar ou para morar sozinhos, fica um vácuo de amor, atenção e carinho, dando espaço para a chegada de um animal de estimação para preencher essa lacuna.
A pesquisa apontou ainda que cães e gatos são os preferidos pelos idosos pela facilidade no trato e também devido à oferta desses bichinhos, seja para a compra ou para a adoção.
No entanto, pássaros, como calopsitas e periquitos, também estão na lista das predileções dos idoso devido à interação por meio do canto, a leveza do tamanho e pela interação com os humanos. Os peixes também caíram no gosto da terceira idade e despontam como “companheiros” dos humanos.