Período de férias é sempre assim: viagens, passeios, praia, entre outras opções de lazer. A diferença é que hoje, muitas famílias já incluem os seus pets nessa programação.
No entanto, para que o passeio também seja agradável e relaxante para eles, é importante estar atentos a alguns detalhes:
Antes de qualquer coisa
Antes mesmo de pensar em viajar com seu pet, os tutores devem entender que a primeira coisa a fazer é levá-lo ao Médico Veterinário para fazer um check up, não apenas com o intuito de receber autorização médica para viajar, mas, também para se informar sobre os cuidados básicos durante a viagem, medidas de prevenção contra enjoos e estresses, carrapatos e pulgas.
Protocolo vacinal
Outra medida que os tutores devem priorizar é estar com as vacinas do seu pet em dia, tanto pela saúde deles, quanto por ser item obrigatório para cães e gatos que forem fazer viagens nacionais ou internacionais.
Para os gatos, as vacinas obrigatórias são as múltiplas V3, V4 ou V5.
Para os cães, as múltiplas, conhecidas como V8 ou V10. Em alguns casos pede-se também, o protocolo vacinal contra gripe, giárdia e leishmaniose.
Para ambas as espécies, as anti rábicas.
Como preparar os pets para longas viagens terrestres e aéreas
Se você está pensando em viajar de carro com seu amigão, é importante começar a habituá-lo o quanto antes, pois, alguns pets ficam muito estressados ou enjoados ao andar de carro.
Uma boa maneira de fazer com que eles se acostumem – e quem sabe até passem a gostar desse tipo de passeio, pode ser familiarizando ele com a caixinha de transporte e com o carro, fazendo pequenas voltas ao quarteirão, seguidas do reforço positivo com um agradinho, para eles entenderem a ligação entre o petisco e o passeio.
Transporte do pet no carro
De acordo com o que estabelece o Código de Trânsito Brasileiro – CTB, é proibido viajar com pets no colo, debruçado na janela ou nas partes externas dos veículos, como as caçambas, por exemplo, com exceção dos cães de grande porte que devem ser transportados nas carrocerias dos carros, devidamente abrigados em caixas de transportes adaptadas ao tamanho dele. Tais infrações podem gerar multa e penalidades ao motorista.
Quanto aos cães de pequeno porte, a forma correta de transportá-los é sempre no banco traseiro em cadeiras apropriadas, caixas de transportes e/ou cinto peitoral, ao contrário dos gatinhos, que devem sempre viajar dentro das caixas de transportes.
Temperatura, pausas e alimentação
Evite viajar nos horários em que as temperaturas estejam altas. Seja no calor ou no frio, mantenha sempre fresca a temperatura do interior do carro, nem muito fria nem muito quente.
Durante o percurso procure fazer pequenas paradas para que o seu pet possa descer do carro (se ele quiser) para esticar as pernas, fazer xixi, cocô, beber água ou ver um pouco a paisagem para desestressar.
Evite alimentar seu pet momentos antes de viajar. Ele pode enjoar e vomitar tudo o que comeu.
Adaptação do pet no novo ambiente
Ao chegar no local de destino, primeiramente confirme se o ambiente é adequado e seguro para o seu pet, sobretudo no caso de gatos.
Certifique, também, se no local tem a presença de outros pets e de como é o comportamento deles.
Antes de deixá-los brincar juntos é fundamental que o primeiro contato entre eles seja supervisionado por pelo menos duas pessoas que sejam próximas e de confiança do seu bichinho de estimação. Se perceberem que a socialização entre não está sendo satisfatória, não insista. Opte por passeios e brincadeiras individuais para evitar a possibilidade de brigas.
Evite deixá-lo sozinho
É importante que a família entenda que para o pet um ambiente diferente pode causar estranhamento ou até estresse e ansiedade. Ele não entende que são dias de férias e que, então, o objetivo é relaxar e se divertir. Para eles o efeito pode ser o contrário, por isso, é importante que o tutor ou os familiares estejam sempre com ele, brincando e passeando, o deixando o menor tempo possível sozinho.